Seis coisas que as pessoas normalmente não sabem sobre mim
Permitam-me um momento “hype slowpoke” não solicitado para entrada no velho meme de “seis coisas que as pessoas não sabem sobre você”.
(embora algumas delas já tenham sido mncionadas neste blog, mesmo que en passant)
1) Sexta série. Eu, o cara mais inadequado socialmente do colégio, vivia uma paixão avassaladora (e, obviamente, platônica) por uma menina da minha sala. E eis que a menina faz quinze anos e resolve dar a fatídica festinha de debutante e convida a sala toda. E eis que o convite dizia “Traje: Esporte fino”.
E eu não fazia idéia do que aquilo significava.
Pedi ajuda pra minha mãe: “O que é isso de esporte fino? Não posso errar na roupa nesse dia de jeito nenhum, mãe!”. Obviamente ela já havia sacado as implicações do evento e me tranquilizou, dizendo que eu ia arrasar.
No instante em que eu botei os pés na festa e meus “coleguinhas” de sala me viram, todos gritaram em uníssono:
- Alááá, o Zé veio de smoking!!! – e todo mundo caiu na gargalhada.
Imagine como você se sentiria na festa de 15 anos do “amor da sua vida”… vestido igualzinho aos garçons. E antes que vocês digam “pics or it didn’t hapen…”
O traje do dia fatídico, em foto tirada pela minha mãe. O copo (com água) é puramente decorativo.
2) Aí eu fui procurar a foto do item 1 e encontrei uma coisa que nem eu lembrava mais: fotos da época em que eu toquei teclado em casamentos.
Tocava a marcha nupcial e tudo.
3) E o estoque de micos não acaba. Aí vai mais um: ginástica olímpica. Foi também no primeiro grau, eu era da equipe do colégio e tudo. Eu era PÉSSIMO, mas como a equipe nunca tinha quórum para poder participar das competições, entrava eu, de “bucha”.
E, sim, esta também tem foto.
Eu tou ali, em frente aquela menina de collant vermelho e branco, do tamanho de um halfling (que por sinal eu vi outro dia no aeroporto, ainda baixinha)
Revendo essas coisas todas, chega a ser surpreendente o fato de eu não ter virado gay.
4) Em raras ocasiões eu mencionei aqui no blog que sou espírita. Em raríssimas vezes eu mencionei que já fiz palestras em diversos centros espíritas de Belo Horizonte. Mas o que nem eu havia percebido é que acumulo um total de exatamente OITENTA E DUAS PALESTRAS.
…o que foi excelente porque me ensinou a falar em público, coisa que se mostrou extremamente útil na minha profissão.
5) Outra coisa que aprendi em centro espírita foi canto coral. Mas não aprendi somente a cantar: sou capacitado também para conduzir os ensaios do coral e até mesmo reger a coisa toda - sim, dar uma de maestro durante uma apresentação.
Tá certo que grande parte disto é consequência de eu ter namorado um tempão com a maestrina do coral, mas isso é outra história…
6) Essa eu já contei aqui, mas como o post é de 2002 muita gente não deve saber do dia em que dancei axé e quase peguei uma mulher em Porto Seguro.