Lembram que outro dia eu postei uma foto do quarto onde eu estava dormindo aqui em Windturn City? Aquele, que ficava nos fundos da cozinha, que por sua vez ficava nos fundos do restaurante, que ficava nos fundos da pousada?

Pois é. Acontece que do lado deste quarto tem uma escada, que desce até ainda mais pro fundo, num depósito de entulho e coisas velhas. Lá também tem um quarto... adivinha onde eu dormi ontem?

Eu bem que podia ter tirado uma foto com o celular, pra mostrar o quão no fundo fica este quarto. Acontece que meu celular deu um defeitinho. Coisa simples, foi só uma tecla que parou de funcionar: a de ligar/desligar...

Quando a tecla bichou de vez o celular ainda estava ligado. Fiquei tranquilo: "É só não deixar a bateria descarregar totalmente que eu ainda consigo usar o aparelho", pensei.

Instantes depois ele tocou. Assim que eu abri o telefone para atender, ele travou e apagou...

O celular já estava meio bichado mesmo. Além destas travadas, que começaram a ficar bem frequentes, um dia desses o relógio dele atrasou 1:30h sozinho e quase me fez perder a hora. Isso fora a bateria, que durava no máximo dois dias. Pelo visto não foi atoa que a divisão de celulares da Siemens acabou vendida para a Benq...

Já o trabalho vai bem. E a minha saga de Windturn City está quase no fim, já que o contrato encerra daqui a três semanas.

O problema é que fizemos um serviço tão bom que o cliente quer que fiquemos com ele por mais alguns meses. Tento não pensar muito que isto significa a continuação da minha rotina de ônibus, cama de pensão e comida de bandeijão, e até consigo ficar meio feliz.

Para minha surpresa, ao sair do trabalho, notei que há um novo trêiler de sanduíches na praça central daqui de Windturn City. Isto significa um crescimento de 20% no mercado de lanches da cidade, mas também levanta preocupações: afinal, com três trêileres de sanduíche, o mercado Windturncityense já estava mais do que saturado...