Seis meses já. O "feijão" já não é mais feijão, pois decidimos o nome.

Eu tinha toda uma lista de critérios pra batizar o menino:

  • Não pode nome duplo (ex.: José Carlos :) )
  • Tem que ser um nome que funcione em inglês e português. Afinal o menino é canadense e vai ter que aguentar a pronúncia dos tios e demais parentes quando inevitavelmente formos passear no Brasil.
  • Não pode nome que dê confusão de pronúncia em inglês. Já perdi a conta de quantas vezes fui chamado de "Rosê"...
  • De preferência um nome não bíblico (pois vai que o menino é a próxima encarnação do Buda, não ia pegar bem ele se chamar João Paulo)
  • Não pode nome que no dia-a-dia vira diminutivo, tipo Leonardo que vira Léo ou Alexandre que vira Alê.

Aí, quando vimos o quanto é difícil arrumar um bom nome, acabei abrindo mão da última regra. A gente fez uma lista de possíveis nomes e, como bom engenheiro de software, resolvi testar cada nome: eu me sentava na mesa de jantar e gritava em direção à escada...

! Vem jantar, menino!

No fim, o nome que decidimos foi justamente por conta do diminutivo, pra eu aprender a parar de botar regra em tudo. Ele vai se chamar Thomas, pra no dia-a-dia a gente poder chamá-lo de... Tom. Afinal:

  • Ao contrário de "Malcolm" ou "Wilfred", é impossível errar a pronúncia de Tom em português ou em inglês.
  • Já pensou em quanta gente legal se chama Tom? Tom Jobim, Thom Yorke, Tom Zé... o fato de serem todos músicos é coincidência, juro.
  • Em português ainda temos o bônus de todas as piadinhas de tio do pavê que podemos fazer com o nome do menino, como por exemplo a que dá título a este post...