Outro dia eu e Bethania estávamos na cozinha fazendo comida e pensando no que poderíamos ver na TV enquanto almoçávamos. Nossa opção normalmente são as séries que eu “obtenho” via internet, mas Lost tinha acabado, 24 horas também, Fringe também, então não restavam muitas opções. Daí eu tive uma ideia:

- Bom, eu posso ir jogar God of War 3.

Bethania pensou por alguns instantes. Depois disse:

- Mas comer e jogar ao mesmo tempo não vai te atrapalhar?

Pois é, meu amigo. God of War 3 é um jogo tão bom, mas TÃO BOM, que minha esposa para pra ASSISTIR o jogo. Normalmente ela brigaria comigo porque estou jogando videogame na hora do almoço. Em GoW3 ela briga comigo é quando eu faço alguma idiotice no jogo e acabo morrendo.

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O bom do GoW3 é que não há limite nenhum para exageros nas cenas de ação. Afinal, como é um videogame ambientado num universo mitológico de deuses e titãs, vale tudo. Coisas que forçariam a barra em qualquer filme ficam perfeitamente factíveis – e absolutamente embasbacantes – no jogo. Como no fim da batalha contra Poseidon, aonde Gaia, a mãe-terra, desfere o golpe final (leia-se “SOCO DA ROÇA”) no monstro de água criado pelo deus dos mares, e impulsiona Kratos para que atravesse o “coração” da criatura e arranque Poseidon de lá. Essa foi uma das raras vezes que, em duas décadas de vivência com videogames, eu larguei o joystick, levei as duas mãos à cabeça e gritei “putaquepariu” em frente à TV.

É aos 3m50s do vídeo abaixo: