Essa noite sonhei que fui ao oftalmologista e ele cismou de fazer uma cirurgia a laser em mim, para curar meu meio grau de miopia. Só que eu estava na França. Um sonho bem “Victor Fasano hipocondríaco”, pelo visto.

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Semana passada me veio uma lembrança de 1991, da sétima série, quando eu me sentava no fundo da sala e do meu lado ficavam os alunos mais hardcore da turma.

Aí reparei que um deles – um grandão, com o cabelo meio comprido - estava com um fósforo na mão. Ele retirou um estilete do seu estojo e, cuidadosamente, começou a raspar a cabeça vermelha do fósforo, formando um pequeno montinho vermelho sobre a carteira. Então ele coletou todo o pó vermelho sobre seu dedo indicador, colocou na narina e… cheirou.

Até hoje eu não sei o que dizer sobre isso.

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Faz muito tempo que não tenho pesadelos. Eles eram bem mais comuns na minha infância. Alguns foram clássicos, tanto que eu me lembro até hoje de um deles, onde eu caía em um precipício e, na sequência, tocava uma vinheta da Rádio Cidade.

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Um programa que eu mantenho no iPhone, para fins totalmente, digamos, “nostálgicos” chama-se Tapes. Ele é nada menos do que um gravador de fitas cassete.

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Eu tinha um desses gravadores quando era criança. Acho que foi um dos meus primeiros gadgets. O legal do programa é que ele emula a experiência do gravador de forma bem realista, incluindo desde o “clac clac” da fita entrando no gravador até a deliciosa imprecisão dos botões “REW” e “FF”.