Cinco reviews aleatórios de cinco coisas aleatórias
1) Sanduíche Subway de frango teriaki no pão integral com alface, tomate, cebola, picles, molho de mostarda e mel e uma pitada de pimenta calabresa
Na foto você vê a versão “publicitário” (esq.) e a versão “cliente” (dir.).
Eu sempre peço exatamente este sanduíche, com estes ingredientes, quando vou ao Subway. É uma reação meio inconsciente, porque me lembra um frango teriyaki que eu comi uma vez, em algum restaurante de algum lugar do brasil (nem me lembro mais) e que estava delicioso. O do Subway nem chega perto, mas traz boas lembranças.
Um destaque é a higiene do Subway, que parece ser muito boa: hoje eu fui entrando na loja, distraído, com meu cachorro junto, a atendente quase teve um troço e me botou pra fora rapidamente.
2) Metal Gear Solid 4 – Guns of the Patriots, para Playstation 3
Ganhei de presente de dia dos namorados. É um presente que passa uma mensagem interessante, tipo “eu te amo, agora vá ali se esgueirar atrás de um guarda, agarrá-lo e cortar a garganta dele”.
Ainda não devo ter jogado nem 50% do jogo – que é LOOONGO - mas já posso afirmar que no geral ele é mesmo um dos melhores títulos para o PS3. A jogabilidade é excelente: as centenas de armas/itens/gadgets de Snake te permitem ser o quão, er, “criativo” você quiser ser para passar de fase. Estou me divertindo horrores.
A jogabilidade do MGS4 é tão boa que acaba compensando um problema muito chato: as cutscenes, aquelas animações entre as fases que contam a história do jogo. Aparentemente Hideo Kojima, o autor da série Metal Gear, tem um ego enorme e está se achando o J. R. R. Tolkien dos games: entre cada “ato” (Kojima chama as fases de “atos”, afinal, na cabeça dele isto não é apenas um jogo, é um épico) você acaba sendo obrigado a ver cutscenes ENORMES, contando todos os mínimos detalhes de uma história bem mais ou menos. Tipo, logo que você mata o primeiro chefão, te chamam no rádio e ficam CINCO MINUTOS te contando a história de vida do chefão que você acabou de matar. E entre os atos 2 e 3 você é obrigado a assistir UMA HORA DE CUTSCENE. Sim, meus amigos, UMA HORA.
3) Tag “Via Fácil” para pagamento automático de pedágio
Esse eu comprei quando estava na Fernão Dias, indo pra BH de carro. Perguntei quanto custava, a mocinha disse que tinha apenas uma taxa de adesão de 3 parcelas de R$ 18,76 que valia por CINCO anos.
O tal “tag” ainda tem a praticidade de pagar automaticamente o estacionamento de um monte de shoppings de São Paulo, o que é MUUUITO prático. Acabou aquela novela de toda vez eu virar pra Bethania e perguntar do ticket do estacionamento e ela ficar meia hora revirando a bolsa até descobrir que o ticket estava no bolso da minha calça. Mesmo eu não viajando tanto, desembolsar 11 reais por ano e nunca mais pegar fila de guichê de estacionamento de shopping me pareceu razoável…
…até eu descobrir uma mensalidade de R$ 10 que a mocinha que me vendeu acabou se “esquecendo” de mencionar e que eu só fiquei sabendo que existia quando recebi a fatura. Aí o valor anual passou de 11 para 131 reais e eu tratei de devolver logo essa porcaria.
4) Balas de alga marinha
Eu fui apresentado a estas balinhas pelo meu amigo Marcos. Segundo a embalagem, elas são 100% naturais e contém agar-agar, um extrato de algas marinhas “riquíssimo em fósforo, iodo e sais minerais. Combate flacidez, age como vitalizante celular, retarda o envelhecimento dos tecidos, evita rugas, fortalece unhas, revigora o couro cabeludo evitando a queda dos cabelos...”, ou seja, é o tipo de coisa que spammers venderiam em emails intitulados “V1AGRA C1ALIS AG4R AG4R”, etc.
O gosto não lembra algas marinhas, e sim jujubas, mas mais duras e sem todo aquele delicioso açúcar em volta. Cada bala de algas tem 21 calorias, o equivalente a sete ou oito jujubas. As balas são boas, mas prefiro jujubas. Já disse que adoro jujubas?
À venda na Liberdade ou naquelas lojinhas de produtos natureba. Só não recomendo o site do fabricante, que não é nada natural (ou seja, foi feito em flash).
5) Solução de desinfecção de lentes de contato Opti-Free RepleniSH
Quem usa sabe como é: você coloca as lentes no começo do dia, elas vão ressecando e à noite parece que você tem dois post-its nos olhos, prestes a descolar. Aí vem o tal Opti-Free “RepleniSH” (com SH maiúsculo, sei lá por quê) e promete que vai “reter a hidratação, intensificando o conforto”, ou seja, você não vai chegar à noite parecendo o Mr. Magoo.
E não é que o troço funciona mesmo? No fim do dia meus zóios estavam muito mais confortáveis, mesmo depois de mais de 12 horas olhando mulher pelad… err, planilhas de dados no computador. Mas não espere milagres: as lentes continuam ressecando, mas bem menos que o normal.
O rótulo diz que o poder reidratante vem de uns compostos químicos com nomes assustadores, tipo “ácido nonanoil etilenodiaminotriacético” e “miristamidopropildimetilamina”. Acho que se eu pingar isso direto no olho eu vou sair soltando raio igual o Ciclope.
P.s: Quer ver seu produto avaliado aqui? Este blog está com uma promoção: ganhe um review do seu produto aqui, de graça!
Para concorrer, é só fazer um produto muito bom e deixá-lo à venda perto de mim.