Sobre a terceira dimensão, foie gras, browsers e largura de banda
Dia desses eu li, não lembro onde, que uma das estratégias de Hollywood para - adivinhe! - coibir a pirataria eram os filmes em 3D. Neles a "experiência" só é completa para o espectador se ele estiver no cinema, com os tais óculos especiais, então as cópias piratas não fariam sentido.
Mas hoje eu vi que a nVidia está anunciando uma tecnologia de 3D "real" para jogos de computador onde você usa - adivinhe! - óculos especiais e enxerga as cenas do jogo em três dimensões.
Aí eu fiquei pensando no futuro da pirataria de filmes, somei uma coisa com a outra e... adivinhe!
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Hoje aconteceu a pesagem oficial do "Perder Para Ganhar" que a equipe aqui do projeto de Dead Cow City organizou. É um concurso inspirado no programa de TV homônimo, onde a meta era perder 5% do seu peso em um mês - e quem perdesse menos que isso pagaria para quem perdesse mais peso.
Sim, tinha dinheiro no meio. Sim, é ridículo. E, sim, eu estava participando. Mas eu empurrei a coisa com a barriga (hein, pegou essa) e não mudei muito minha rotina ou meus hábitos alimentares - que, felizmente, já estavam bem saudáveis desde meu último exame de sangue, que deu colesterol altchééézimo e uma leve esteatose hepática - vulgo "fígado gorduroso". Sabe foie gras? Pois é.
Saldo final da brincadeira: perdi 2,5 kg. E também 40 reais, já que fiquei bem longe dos 5% de meta.
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Acabou que com o Firefox 3 eu abandonei mesmo o meu browser predileto: o Opera, que usei consistentemente pelos últimos cinco ou seis anos.
Tudo começou quando, no lançamento da versão 3, o Slashdot publicou um teste dizendo que o Firefox novo era muito mais eficiente no uso de memória que todos os outros browsers. Aí resolvi pagar pra ver, já que o abuso de memória do FF era um dos fatores que me afastava dele.
Em termos de velocidade o Opera continua sendo, comprovadamente, absurdamente mais rápido pra tudo - MENOS para as coisas do Google (Gmail, Google Reader, Google Calendar, etc), que uso o tempo todo. E aí veio o golpe de misericórdia: as extensões do Firefox, que nunca me atraíam o suficiente porque o que muitas delas faziam já era funcionalidade nativa do Opera. Acontece que eu só conhecia mas nunca tinha usado Greasemonkey, Firebug, FoxyTunes e a mais super-duper-útil de todas: Read It Later - a salvação dos que trabalham sob firewalls e precisam separar links para ver depois, na internet livre e desimpedida do hotel...
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... que por sinal é excelente e me permite até o luxo de ver minha esposa pela webcam. E também meu cachorro, que fica desorientado quando ouve minha voz e não me vê no apartamento. Hoje ele até chorou, tadinho.
Quem diria: no século XXI, "largura de banda" significa "qualidade de vida"...