No último sábado eu apresentei à Bethania um clássico do YouTube: o vídeo do "American Idol" belga onde a participante canta uma música de Mariah Carey chamada... "Ken Lee".

<\/param><\/param><\/embed><\/object><\/div>";" alt="">

Risadas à parte, isso só me fez lembrar por que eu acho música uma coisa tão legal. É que, quando a performance é tosca, não é incomum que a intenção do artista seja a mais pura possível.

Música é uma coisa acessível, talvez mais do que todas as outras artes. Mas música também é muito acessível do ponto de vista emocional. É fácil se identificar com aquilo que está tocando, mesmo que a música seja em inglês e a pessoa não saiba uma palavra do que o cantor está dizendo. Ou mesmo se o ouvinte não souber distinguir qual é o som de uma guitarra e qual é o de um violão. Ainda assim a pessoa é tocada - e de uma forma muito intensa, tão intensa que a vontade de "participar" dessa coisa chamada música fica tão grande que ofusca a noção do ridículo.

É claro que há muitos casos onde a pessoa se expõe por vaidade, mas falo aqui dos casos onde a falta de noção fica muito evidente. Como exemplos cito Delfin Quishpe, o equatoriano que canta a tristeza de ter o amor de sua vida assassinado nos atentados de 11 de Setembro...