Eixo Monumental em Brasília, completamente vazio à 1 da manhã

Sabe, o ritmo de posts por aqui estava indo muito bem esta semana. Até no Impop eu postei, duas vezes. Mas na quinta-feira eu recebi um telefonema. Me pediram pra tomar uma decisão. Uma puta duma decisão que, por enquanto, não posso comentar.

Desde então eu estou me sentindo mais ou menos assim: imagine que você vai dar uma palestra para 1000 pessoas, sem poder errar e tendo se preparado muito pouco. Aí imagine que acabaram de chamar o seu nome e você está prestes a subir no palco. Agora aperte o pause bem aí, nesse instante; congele o que você estiver sentindo... e estenda indefinidamente. Deu pra ter uma idéia?

Nesse estado eu nem preciso dizer que fica difícil parir posts.

----

Aí, pra piorar meu desespero, na quinta à noite eu chego no hotel, abro a mochila pra pegar meus fones de ouvido e eles não estão lá.

"Desencana e compra outro fone", diria o leitor de primeira viagem. Mas os veteranos do blog sabem que não era qualquer fone, e sim meus Shure E2C, intra-auriculares, importados, caríssimos e profundamente amados por mim, que sou um fone-de-ouvidoófilo.

Revirei o quarto do hotel, nada. No dia seguinte, revirei o meu local de trabalho, e nada. Voltei ao hotel temendo pelo pior e disposto a extremos - como procurar no gramado externo do hotel para o caso dele ter caído pela janela do meu quarto - mas, felizmente, não foi preciso: a camareira havia achado os fones e, ao invés de deixá-los no quarto (eu ainda estava hospedado, catacilda!), levou pros achados e perdidos.

Pra que isso não se repita implementei duas contramedidas: uma é deixar uma etiqueta com nome e telefone dentro dos fones. Outra é andar sempre com os fones dentro do estojo e com o estojo preso na mochila...