O Primo - Numa lan-house sempre longe de você (neste caso no Rio).

Eu achei que ia ter internetcha só pra mim quando estivesse em qualquer outro lugar diferente de Windturn City. Ah tá.

Essa aqui custa R$ 5 por hora e é num micro fudido com um teclado que, se eu digitar muito rápido, ele inverte o que eu digitei porque não consegue processar as teclas rapidamente. Juro.

E tem um pernilongo me chupando todo. Na batata da perna.

Sexta-feira, antes de pousar, o piloto do avião aparece no alto-falante:

"Senhores passageiros, já iniciamos nosso procedimento de descida e dentro de instantes vamos pousar no Aeroporto de Confins, em Belo Horizonte. Gostaria de agradecer por terem escolhido a Tam e deixar uma mensagem para vocês: A vida deve ser aproveitada a cada instante, como se fosse o último, e vivida com toda a intensidade e emoção. Além disso..."

E continuou lendo o que parecia ser um texto de auto-ajuda, daqueles estilo "acredite em você e seja feliz apesar de tudo". Pela primeira vez em anos eu senti medo no avião...

(Ah, e a Fernanda Takai estava no mesmo vôo, veja você).

Hoje, na linha vermelha, de dentro do táxi, eu vi uma pichação genial num dos prédios semi-destruídos do centro da cidade. Dizia assim:

"O que você faria se não tivesse medo?"

Maldito pernilongo!!!

O fim de semana merece um post daqueles, com foto e tudo o mais. Fui com Bethania e o grupo de dança folclórica dela (!!?!) para uma cidadezinha do interior de Minas Gerais, chamada Ipoema. O pessoal foi fazer uma apresentação e eu, que sou o fotógrafo não-oficial do grupo, fui atrás.

Só que faltam 15 minutos pro tempo da lan-house acabar, aí num dá.

O consultor-líder me mandou um email hoje, dizendo: "Queria saber como está o projeto. Amanhã à noite você vai estar no hotel?".

Amanhã é meu aniversário.