Momento "cadê minha câmera quando eu preciso dela": sabe aqueles superholofotes que o pessoal instala em festas e que projetam um facho de luz que vai até as nuvens?

Tinha um desse na Praia de Botafogo, ontem à noite, quando eu me aproximava do Aeroporto Santos Dumont. A orla, as luzes da praia, e esse holofote, visto de cima, compuseram a foto mais linda que eu poderia ter tirado e não tirei.

Esta semana o hotel está infestado de velhinhos. Literalmente infestado. É uma excursão, ao que parece.

E, como eu estou em Copacabana, os velhinhos estão por todos os lados. Pois é... nunca achei que "menos de 60 anos" fosse uma minoria étnica tão... mínima por aqui.

Semana passada arrumei uma motivação para voltar a fazer exercícios: a viagem de lua-de-mel. Mais precisamente... o esqui previsto para a viagem da lua-de-mel.

Eu fiquei terrivelmente viciado depois que esquiei no Canadá. Lembro que, numa das vezes que fomos a Blue Mountain, a simples visão da montanha e dos esquiadores descendo pela neve, conforme o carro ia se aproximando dela, já me deixava desesperadamente ansioso. Eu me lembro como se fosse hoje: a gente demorou mais ou menos 40 minutos pra estacionar, fazer check-in, deixar as coisas no quarto e sair. Foram os 40 minutos mais longos da minha vida.

A gente ficou dois dias na montanha. No segundo dia, todas as juntas do meu corpo doíam, e tinha um hematoma enorme na minha coxa direita. E eu não conseguia parar.

Não sei explicar por quê, mas o troço é realmente muito bom. Já faz mais de um ano que eu não vejo um par de esquis, e essa "síndrome de abstinência" com hora pra acabar têm funcionado como excelente motivação.