Primo in Rio - Segundas primeiras impressões
Eu tinha razão de ter medo dos taxistas. Na terça, na minha primeira viagem trabalho-hotel, o motorista:
- Tentou fazer a gente dar voltas: "Mas esse hotel aí é lá no fim da avenida..."
- Falou que, se ele estivesse no poder, teria colhões de desapropriar a favela da Rocinha inteira.
- Quis me dar uma nota fiscal da maquininha do táxi (de R$ 9,20), para uma corrida que deu R$ 10 - segundo a "tabelinha" dele.
- Quando eu o convenci a fazer uma notinha convencional, a nota estava ilegível. Mas MUITO ILEGÍVEL. Eu juro por Deus que no lugar do valor da corrida ele fez um rabisco. Tive que convencer o safado a fazer outra nota.
Não achei que Copacabana fosse uma vizinhança tão velha. Aposentados por todos os lados, morando em prédios tão velhos quanto eles.
Também levei um susto quando um ônibus de turistas parou em frente a um hotel e os passageiros foram saindo: parecia uma máquina do tempo chegando de 1930...
Achei que veria mais gringos na praia.
Achei que veria menos prostitutas na praia.