Histórias de Cyber-Café
O hotel aqui do Rio é bem legal, não fosse pela internet do quarto, que custa R$ 0,30 por minuto. Aí acabo tendo que apelar para os cyber-cafés de Copacabana.

Surpreendentemente, Copacabana tem uns cinquenta cyber-cafés. Só no quarteirão do hotel eu já vi uns cinco.
É engraçado usar internet num cyber-café. Primeiro, pela falta de privacidade: ontem mesmo tinha um cara do meu lado acessando um site com... a foto dele mesmo, completamente pelado. Ele era gay e estava atualizando seu perfil num site de encontros "quentes". Yuck.
Além do mais, cyber-cafés são locais tecnologicamente inseguros quando você não sabe usá-los direito: várias vezes eu sentei no computador e achei um Orkut ou MSN com usuário logado. Outra pessoa mais maldosa poderia roubar a identidade virtual de muita gente. Pra prevenir que isso aconteça comigo, eu tomo duas medidas básicas de segurança:
Sempre levo meu pen drive pro cyber-café com uma cópia do melhor browser do mundo - o Opera. Aí uso apenas o MEU browser no MEU pen drive, e NUNCA o Internet Explorer dos computadores. Assim, o histórico de navegação, cache e etc fica só comigo e ninguém mais que mexer no computador poderá xeretar.
Qualquer dono de cyber-café mais mal intencionado pode instalar um key logger nos computadores (programa que grava tudo que você digita) para capturar suas senhas. Isso é fácil de contornar: o Windows XP vem com um programa chamado teclado na tela (on-screen keyboard). Tá lá no menu Iniciar, Programas, Acessórios, Acessibilidade. Toda vez que eu tenho que digitar uma senha, eu digito nele, e assim um computador com key logger instalado não salva as minhas senhas. Isso não é 100% seguro (pois um screen logger grava sua senha do mesmo jeito), mas ajuda.