TOP 5 coisas que eu achei que ia começar a gostar quando ficasse mais velho
Jazz
Vinho
Mato
Programa de entrevista na TV
Esportes na TV
Quanto ao Jazz, o Giant Steps (Deluxe Edition), do John Coltrane, foi o primeiro disco que realmente gostei e satisfaz todas as minhas necessidades até o momento. Achei que ele ia provocar vontade de ouvir mais jazz, mas eu acho o CD tão bom que não dá vontade de ouvir mais nada. Foi um tiro que saiu pela culatra.
Também desisti do vinho. As pessoas colocam o vinho no trono supremo da elite das bebidas alcoólicas, mas eu continuo gostando mais do "proletariado". E bebo Guaraná Antarctica (de garrafa de vidro de 290ml) como se fosse um Concha Y Toro.
Mato, sim, é bom. Mas acaba sendo mais um "meio" do que um "fim" - meio de tirar boas fotos, de fazer zona com os amigos. Talvez isso seja resquício dos meus traumas de infância, dos fins-de-semana na fazenda do meu tio, onde os pernilongos me carregavam pra cima durante a noite e eu sempre voltava pra casa com o nariz escorrendo por causa da poeira.
Já os programas de entrevista, nada. Minha irmã até teve uma época de vício no David Letterman, enquanto eu e meu pai apelidamos o Jay Leno de "queixada". Na época que o Jô Soares era menos ruim (leia-se SBT), eu trocava a TV pelo CRT e passava as madrugadas empunhando meu lança-foguetes e explodindo a cara de alguém no Quake. Por sinal, parece loucura, mas aprecio um bom jogo de PC como alguém apreciaria um... vinho.
E a minha tolerância para esportes televisionados aumentou de zero para 50%. O primeiro tempo de um jogo de futebol desce bem. As vinte primeiras voltas de um GP de Fórmula Um são boas. Depois disso, acho que queimei uma etapa de envelhecimento e fui direto pra terceira idade, porque dá um sono...
P.s.: Atualizei as fotos, caso queira um pouco de eye candy.