Algumas horas de estrada, pontes e túneis: é o que atravessamos pra chegar em Montreal, cidade famosa por ter sediado os jogos olímpicos de 1976.

No caminho para o hotel passamos ao lado da vila olímpica, com a peculiar torre inclinada sobre o estádio e tudo. Tivemos um probleminha de "propaganda enganosa" com o hotel que eu tinha reservado (as fotos que vi na internet não tinham nada a ver com o lugar) e acabamos nos hospedando no hotel vizinho, melhor e mais barato. Acho que Murphy mora mesmo é nos Estados Unidos...

Depois, fomos direto pra a região do antigo porto, que é onde aconteceria a apresentação do ultrafamoso Cirque du Soleil, com o espetáculo chamado Corteo. Eu vou fazer apenas um comentário sobre o show: se um dia eles passarem pela sua cidade e você ver o preço dos ingressos, não diga: "OQUÊÊÊ? Isso tudo?! Que roubo! Eu não vou nisso nunca!".

Em vez disso, vá lá e PAGUE. Eu nem sou tão fã dessas coisas assim e várias vezes me peguei com o queixo caído durante a apresentação. Então saiba: Vale cada centavo.

Depois do show já era quase noite e, com a alma devidamente alimentada, faltava reabastecer o corpo: fomos jantar num restaurante grego. Achei que eu estava sendo altamente experimental quando pedi um souvlaki... até ver que era apenas um espetinho de carne. Além disso, eu e Bethania comemos um pouco mais do nosso vício: caesar salad, a salada mais besta (e mais gostosa) que tem.

O dia seguinte (aniversário de Bethania) foi dia de explorar rapidamente a cidade, já que queríamos passar em Ottawa antes de voltar pra casa. Passamos pela ponte Jacques-Cartier e fomos para o Parc Jean Drapeau. Vimos a Biosphere (um museu meio ecológico-ambiental) e tentamos achar um museu, mas só achamos uma torre no meio do mato...

Depois, mais estrada. Confirmei que, em Quebec, os canadenses dirigem como doidos: eu andava a 130 por hora na estrada e sempre tinha um fominha colado na minha traseira. E um detalhe: vimos que Montreal tem dois grandes aeroportos, chamados Dorval e...Mirabel?

Falando em estrada, eu devo ter dirigido por umas 18 horas nesses três dias, mas como todo mundo já deve imaginar as estradas são excelentes. Tem até um detalhe interessante: a beirada da pista tem um "sinalizador sonoro", esse aqui.

Se você dormir e seu carro começar a sair da pista, o barulho das rodas no sinalizador serve pra te despertar novamente. Idéia simples e genial.

Algumas horas depois chegamos em Ottawa, capital do país e centro estratégico dos tabuleiros de War. Apesar dos prédios de época (como esse, do parlamento), Ottawa tem um clima de cidade grande. Mais uma vez, fomos procurar um centro de informações turísticas pra descobrir o que dava pra fazer nas poucas horas em que ficaríamos na cidade.

Em Montreal tínhamos usado novamente esses serviços públicos de informação, e fomos muito bem atendidos de novo. Como Ottawa era nosso último destino, achei que Murphy ia aparecer e fazer o centro de informações ser bem ruinzinho.

Eu não podia estar mais enganado: no meio do lugar havia uma maquete enorme da cidade inteira. Aí você selecionava alguma atração turística e, ao pressionar de um botão, uma luz acendia-se na maquete, indicando onde era o lugar.

Como o tempo era curto, atravessamos a Pont Macdonald Cartier e fomos tirar algumas fotos no Museu da Civilização. A vista de lá era uma coisa...

Aí acabou, era hora de ir pra casa. Como Bethania só tinha recebido os parabéns de mim, paramos num lugar qualquer pra ela poder telefonar pro Brasil.

E foi isso, três ótimos dias. Semana que vem é feriado e devo voltar à Ottawa, para ver o festival de tulipas. Espero que vocês não tenham se cansado de ver fotos...