Ah, finalmente terminei de escrever sobre a viagem do dia 30. Três dias, três cidades...

A jornada do fim-de-semana começou cedo no sábado. Cinco da manhã e já estávamos na estrada, consumindo lentamente os mais de 700 quilômetros que nos separavam de...

Québec

A província de Québec é bem peculiar. Foi colonizada pela França e tem o francês como língua oficial, coisa que deu pra notar assim que o carro passou pela fronteira. Várias placas de trânsito ficaram ilegíveis...

Era mais ou menos uma da tarde quando chegamos em Québec City, a capital da província. Como não podia deixar de ser, ficamos perdidos enquanto procurávamos o hotel, o que acabou sendo excelente porque acabou forçando um "reconhecimento" da cidade velha, a parte histórica de Québec que fica dentro da muralha (a cidade é murada por causa dos antigos quebra-paus entre franceses e ingleses). Para você ter uma idéia de como ela é, imagine como seria Ouro Preto se ela fosse na Europa.

Fica assim...

Depois de achar o hotel, almoçamos e começamos o tour. Nossa primeira parada foi num posto de informações turísticas. Perguntamos a atendente o que ela sugeria que fizéssemos durante a tarde, ela sacou da gaveta um mapa e, extremamente atenciosa, foi indicando os lugares que poderíamos visitar. Marcava os trechos com caneta marca-texto, falava o que tinha, a que distância ficava, dava mil e uma opções. A explicação da mulher foi tão boa que eu comecei a ficar preocupado: "quanto ela vai me cobrar por esse roteiro todo??". Mas era de graça.

A primeira parada foi no prédio mais alto da cidade, onde havia um observatório. O tempo estava ruim mas mesmo assim deu pra curtir a vista (clique aqui e passe o mouse sobre a foto).

Depois passamos a muralha e entramos na cidade velha, que se mostrou muito mais bonita de baixo do que de cima. Québec ainda conserva todos os detalhes da época (até o Burger King é estilo "old skool").

Mais tarde pegamos o funiculaire, um elevador inclinado que leva até a cidade baixa. Vimos algumas outras coisas e voltamos pro hotel.

O jantar foi uma boa massa num tal Pennelo Bistro (se não me engano o nome era esse mesmo). Enquanto víamos as pessoas passarem, eu e Bethania concluímos que as mulheres de Québec são muito bonitas. Mas muito mesmo. Desde a recepcionista do hotel, passando pela faxineira no corredor até as garçonetes do restaurante, todas elas eram extremamente bonitas. Tanto que, quanto Bethania voltou ao Brasil, me deixou uma recomendação: "NÃO OLTE em Québec!!"...

O dia seguinte amanheceu com neblina. Demos mais uma voltinha pela cidade, visitamos a Catedral de Notre-Dame número 1 (porque em Montreal e Ottawa também tinha igrejas com o mesmo nome), depois botamos de novo o pé na estrada.

Quatro horas depois, estávamos em Montreal. Conto tudo na parte 2, prometo.