Traduzido do site: A Sinfonia para Impressoras Matriciais é um trabalho que transforma tecnologia obsoleta de escritório em um instrumento de performance musical. A Sinfonia chama a atenção do ouvinte para uma tecnologia quase esquecida: a impressora matricial. Especificamente, são utilizados os ruídos produzidos pela impressora como única fonte sonora para uma composição. Sem alterações nos seus elementos constituintes, o processo impõe uma nova ordem sobre estes, reorganizando os sons sob uma estrutura musical.

Impressoras matriciais são, portanto, transformadas em 'instrumentos' musicais, e um sistema de rede de computadores, típica de um escritório contemporâneo, é usada como a 'orquestra' que as toca. Esta orquestra é 'regida' por um servidor de rede, que lê a composição de uma 'partitura'. Cada uma das impressoras toca uma 'parte' diferente, composta de ritmos e tons gerados por letras do alfabeto, pontuação e outros caracteres. O usuário usa arquivos de texto ASCII para compor, orquestrar e sincronizar a música densamente texturizada e baseda no ritmo. Durante a performance, que dura meia hora, os sons são amplificados e reproduzidos em alto-falantes. O público também vê imagens ao vivo das fontes sonoras: o movimento dos mecanismos, correias e engrenagens é filmado com mini-câmeras de vídeo instaladas dentro das impressoras e projetado em telões.

Sem brincadeira: eu adoraria ver isso.

(Link via O Velho)