O Primo <strike>recomenda</strike> <strike>não recomenda</strike> assistiu: Van Helsing - O caçador de monstros
Eu nem sei direito o que eu comento desse filme. Vou ficar só nos highlights.
- Eu achei que o filme era do mesmo diretor d'A Liga Extraordinária, porque os filmes são, esteticamente, iguaizinhos.
- Em 90% das cenas parece que você está assistindo um videoclipe. Principalmente nas cenas com Drácula e suas "Draculetes", as noivas. Parece um clipe do Type O Negative.
- Dracula tem três noivas e já fez milhares de "filhos" com elas. Mas ele, com toda certeza, é gay.
- Foi só eu que fiquei incomodado com as orelhinhas pontudas dos lobisomens?
- Não podia faltar: O microfone aparecendo! É na cena da Anna Valerious com seu irmão depois da luta na, er, "carruagem de fogo". Alguém podia me explicar por que diabos ela pegou fogo, né!
- O filme é cheio de "forçadas roteirísticas" para amarrar a história. Eles entram no castelo do Drácula, vão para lugares distintos do castelo, separados por alguns quilômetros (de acordo com o que vimos nas inúmeras tomadas aéreas do castelo), mas levam apenas 2 minutos para atravessar toda essa distância e salvarem uns aos outros.
- Além disso, a forma com a qual eles descobrem o Frankenstein (?!) é ridícula: "Vamos tomar um absinto?" "Vamos". Aí o chão se abre e eles simplesmente caem na casa dele.
- Falando em Frankenstein, vale notar que ele lê a Bíblia e recita o Salmo 22: "Ainda que eu ande pelo vale da sombra e da morte..."
- Ponto positivo para o ex-Faromir, agora frade-cientista, o Carl. Muito engraçado.
- A cara da Anna quando ela agarra a seringa com o antídoto, no finzinho do filme, em pleno ar, é inesquecível. Aplauda no cinema, porque merece.
- Falando em Anna, note que ela só sangrou UMA vez o filme todo, embora tenha sido jogada contra paredes, caído de telhados e rolado de penhascos de formas que nenhum ser humano resistiria. Deve ser aquele espartilho que ela usa.