Momento Dilbert
Hoje tivemos um legítimo "momento Dilbert" aqui no trabalho. Veja a situação:
Aqui na sala trabalhamos nós, os "consultores", e o pessoal normal, os "funcionários". Os funcionários começaram a pedir nossos crachás (de visitante) pra "dar umas saidinhas" durante o horário de trabalho, já que, se eles usam nossos crachás, e não os deles, pra passarem pelas catracas da porta do prédio, o sistema não registra a saída e não corta o ponto deles.
Os consultores agora querem avisar o chefe dos funcionários que eles estão pedindo crachá pra sair do prédio, mas de forma a não parecer que a gente está dedurando os funcionários, e de forma que a gente não fique com o filme queimado com eles.
Na minha cabeça a solução é muito simples: se um funcionário pedir o crachá, é só virar pra ele e falar: "não, cara, não posso, isso não é certo".
Aí hoje na hora do almoço os outros consultores ficaram MEIA HORA discutindo acirradamente uma solução pra esse problemão.
Um deles deu uma sugestão hilária: a idéia dele era que a gente desse uma de bobo pro chefe dos funcionários e dissesse pra ele, como quem não quer nada:
- Vem cá... a gente pode, uh, emprestar o nosso crachá pros, uh, funcionários?
Aí na sequência o chefe deveria perguntar: "Por que, eles estão pedindo?" e ir xingá-los. Mas na minha cabeça o chefe iria dizer: "Por que, vocês estão emprestando?" e nos xingar, com razão. Mas mesmo assim eu levei meia hora pra convencer meus colegas de que esta não era uma boa opção...