Este é um experimento científico que se propõe a estudar o quanto evoluiu a velocidade das músicas dance na última década. Com o crescente stress da vida moderna e a evolução nas formas de composição e divulgação de massa, espera-se com isso ver o reflexo da evolução do stress, da overdose de informação e do "ritmo" acelerado dos dias atual nos fatores culturais da existência humana, mais notadamente na música.

Considerações científicas no estudo:

- O "tempo" de uma música é medido em BPM (batidas por minuto). A ferramenta de medição usada foi esse "online BPM calculator".
- Foram selecionadas aleatoriamente 20 músicas, estilo dance, perdidas no meu HD. 10 delas eram tocadas nas rádios por volta de 1993-1994, outras 10 tocam atualmente (2003-2004) nas rádios.

Para as músicas da atualidade, agradecimentos especiais à minha irmã que há vários anos faz o favor de entupir meu computador com dance farofa. Pelo menos dessa vez eles foram úteis.

Execução da experiência:

As músicas selecionadas e os BPMs aferidos foram:

A) Músicas antigas:

1. AB Logic - The Hitman (127 BPM)
2. Masterboy - I got to give it up (133 BPM)
3. BG the prince of rap - The colour of my dreams (136 BPM)
4. Haddaway - What is love (123 BPM)
5. Whigfield - Saturday Night (138 BPM)

B) Músicas novas:

1. The underdog project - Summer Jam (129 BPM)
2. Lasgo - Pray (140 BPM)
3. Safri Duo - Played Alive (135 BPM)
4. Vengaboys - Up and Down (136 BPM)
5. DJ Ross - Emotion (140 BPM)

Resultados:

Após análise dos dados, concluiu-se que:

a) O tempo médio das músicas antigas foi de 131,4 BPM. O das músicas novas foi de 136 BPM, o que representa um aumento de 3,4% no BPM médio das músicas num período de 10 anos.

b) A faixa de variação do tempo das músicas também sofreu elevação, pois os valores mínimos e máximos de BPM medidos aumentaram 1,4% e 1,6%, respectivamente. Ou seja, a música mais lenta de hoje é 1,4% mais rápida que a música mais lenta de 10 anos atrás.

Conclusões:

Eu realmente preciso de algo mais útil para fazer.