Hoje de manhã dei de cara com um email do primo, cujo assunto era:

"Bit Cousins é citado em artigo sobre música lésbica e gay"

Eu não podia ficar mais impressionado. Li o artigo, publicado na Universidade da Califórnia (UCLA). A parte que se refere a nós diz assim:

"Outro possível local para pesquisas futuras é o fenômeno internacional de distribuição de música dance pela internet, exemplificado no Brasil pelos Bit Cousins (Devo essa ao Pedro Durães, que me chamou a atenção para esta "pequena cultura"). Já que a música é, em sua maior parte, sem letra, as questões gays e lésbicas se mantém, superficialmente, indecifráveis."

E aí um link aponta para uma página com streams de áudio de Windchimes Are Gay, incluindo os três remixes que fizemos e o original, da banda Anal Cunt (citada no artigo como A.C., por questões censuráticas). O comentário final, na página dos streams, é impressionante:

"Um exemplo da cena eletrônica brasileira publicada na internet e feita em casa. A questão para estudo acadêmico é se existe alguma sombra de homofobia e homofilia nos remixes bossa nova, romântico, kraftwerked e a capella de Windchimes Are Gay, do A.C."