Amyr Klink, Serra do Cipó e arquivos renomeados
Feliz ano novo! Post triplo pra você!
O Primo Recomenda: Amyr Klink - Cem dias entre céu e mar
Peraí, eu tou recomendando um... livro? Pois é.
Eu nunca tive o hábito de leitura. Quem tem é Bethania, que ganhou este livro num amigo oculto. Num dia desses eu estava na casa dela, esperando não-me-lembro-o-quê, o livro estava em cima da mesa. Peguei, dei uma folheada na parte das fotos... "peraí, esse cara atravessou o Atlântico num barco a remo... como assim?". Aí passei para o começo do livro, fui lendo... e terminei de lê-lo em dois dias. O engraçado é que aconteceu a mesma coisa neste reveillon, outra pessoa pegou o livro e não sossegou enquanto não terminou de ler. E até agora a própria (e ciumenta) dona do livro ainda não o leu.
A história é simples: Amyr Klink construiu um mega-barquinho a remo e atravessou o oceano, da África até o Brasil, remando, em 100 dias. Louco? Que nada, metódico! Tudo é contado em detalhes: a preparação, a estrutura do barco, como foram resolvidos os principais problemas de orientação, alimentação, etc... some-se a isso uma história muito bem narrada, fatos e coincidências interessantíssimos e uma narrativa fluida, e você tem um livro excelente.
Reveillon: De cabeça no ano novo
Ahh, eu estava precisando desta folga no reveillon. Fui pra Serra do Cipó e descansei tudo que precisava. Alguns fatos interessantes:
* Meu celular agora funciona lá naquele fim-de-mundo. Eu poderia até blogar de lá se quisesse (via GPRS, usando o browser do celular), mas praticamente todos os leitores do blog (dois amigos) estavam lá comigo, então não ia adiantar muito.
* Um desses amigos estava comigo na hora do almoço. A TV estava ligada, passando alguma daquelas porcarias aleatórias da programação da tarde.
- Eu não entendo o por quê desses programas... qual a finalidade disso? - Perguntei eu
- Descanso de tela - Respondeu ele.
- ...
- É, ué. Descanso de tela. Fica aí, só pra ter alguma coisa passando.
- Putz. Verdade... cara, essa foi genial!
- Pode até botar no blog se quiser.
* Antes não tínhamos nem carro direito pra ir pra Serra... e dessa vez não só sobravam carros, como também laptops. Eu levei o meu e um amigo, o dele. Serviram pra guardar as fotos das câmeras digitais... e pra jogar uns joguinhos clássicos no emulador quando chovia (ou não).
* Meus amigos são cada vez mais inacreditáveis. Um deles fez a mímica de uma polaina, e outro acertou.
Quer renomear quanto?
(Warning! Post nerd!_
Meu micro não passa sem um bom "batch renamer". É muito útil na hora de renomear quilos de fotos que tirei com a câmera digital e que entram no micro fora de ordem e com nomes bizarros.
Mas dessa vez tinha um problema: eu estava com uma pasta cheia de fotos tiradas com duas câmeras digitais diferentes (uma era de um amigo) e queria guardar as fotos na ordem em que aconteceram. Usar a data/hora do arquivo JPG não ia funcionar, já que esta informação indica a data/hora em que você copiou as fotos da máquina para o micro. Mas a solução era relativamente fácil: usar a data/hora de quando a foto foi tirada e que fica armazenada dentro do arquivo JPG, num campo EXIF.
A parte difícil foi achar um programa que fizesse isso de graça, ou seja, achar um "EXIF renamer" gratuito. De início achei um programa japonês, Flexible Renamer, que faria exatamente o que eu queria... se não estivesse com um bug que fazia o programa fechar quando eu clicava na pasta com as fotos.
Depois de desistir dele, insisti nas procuras no Google, testei mais alguns programas (sem sucesso) até que encontrei, na seção de renamers do excelente site para freeware chamado NONAGS, a solução: um programa chamado Siren. Totalmente flexível, permite até que você especifique a "máscara" do nome de arquivo. O uso não é nada intuitivo, mas o importante é que funcionou...
Este post é pra você não perder uma hora da sua vida brigando com o Google procurando por um software como esse. De nada, viu?