Ontem à noite eu vi o Matrix Revolutions...

Eu me impus um isolamento voluntário do máximo de informação sobre o filme, pra tentar não estragar as surpresas... mas só os trailers que vi acabaram entregando muita coisa. Se eu não tivesse visto o último trailer, o que tem aquela máquina "espinhosa" conversando com o Neo, o filme seria no mínimo três vezes melhor.

De qualquer forma o filme é ótimo... quando apareceu a Persephone (foram só uns 3 segundos) meu ingresso já estava pago.

Por sinal, a sinopse do filme que está (estava, sumiu) no site de cinema do portal Uai é inventada e, simplesmente, hilária. Olha só como ela começa:

"Ao invés de utilizar Agentes comuns, as Máquinas resolvem utilizar Vírus, que lutam kung fu em gravidade zero..."

No Matrix Essays, blog famoso de comentários sobre o Matrix, ainda não tem nada sobre o filme novo. Mas tem um comentário interessante sobre a cena (que tem no trailer) onde Neo acorda junto de uma menina, numa estação de trem, branca, onde na parede pode-se ver "Mobil Ave". "Mobil" é um anagrama de "limbo"...

Foi uma coisa horrível o fato da atriz que faz o Oráculo ter morrido entre o segundo e o terceiro filme. Tiveram que mudar a atriz. Morpheus e Trinity estranham a nova cara do Oráculo no filme, e os irmãos Wachowsky são bem diplomáticos no roteiro. A oráculo nova responde: "Não tem um jeito fácil de explicar isso..."

Um review do site da BBC desceu o pau no filme. Eu acho que o cara não entendeu de verdade o filme, mas ele tem razão em alguns argumentos. Um deles é o das "cenas com personagens menores que entulham o filme e atrapalham a ação".

Já o Indianapolis Star (link sumiu, desculpem) foi mais neutro, com comentários espirituosos, como o "tênis verbal" entre Neo e o Oráculo ou comentários sobre Morpheus, que virou "só um blip no radar". Ou o melhor deles: "quando Neo chama (Trinity) de Trin, não soa bem". Agora, quando a "Trin" chama o Merovingian de Merv...