O pensamento é vicioso e toma de assalto toda a minha mente. É como cair na água e ser subitamente envolvido por todo o fluido, e deixar o silêncio agir como a chave para a sensação de unidade.

Mas não há silêncio. Há música, e a música é o silêncio da mente.

E a consciência vai para o nível onde o mundo sou só eu. A dor e o cansaço ficam claramente separados, distantes. Dor e cansaço são físicos, e o mundo perdeu todo o seu elo material em minha mente.

A minha mente é uma ave veloz, planando no silêncio da música, sobre o deserto da consciência. A música e eu somos um, e somos tudo o que há.

Ah, eu contei pra vocês que voltei a fazer cooper, né?