O Primo recomenda: O Homem que Copiava
Obs. preliminar: Os acentos anormais do dia de ontem foram cortesia do Blogger novo. Se você tem um blog e ele bichou os acentos, conserte seguindo essas dicas aqui, ó.
Mas eu acabo de chegar do cinema, fui ver O Homem que Copiava, filme escrito e dirigido por Jorge Furtado.
Eu nem me lembro como fiquei sabendo do filme, só vi que entrou em cartaz. Aí fiquei com uma vontade enorme de assistir o diabo do filme, não sei por quê.
Meu instinto nunca foi tão certeiro.
Nos primeiros cinco minutos de filme eu dizia pra mim mesmo: "Esse valeu o ingresso". E o filme ia andando e a história ia sendo contada e eu ia entrando, entrando... e eu nem vi o tempo passando, nem prestei (muita) atenção nos peitos da Luana Piovani, nada: eu fiquei absorvido por aquele filme.
As coisas todas estavam no lugar certo, os mínimos detalhes, aqueles que serviriam pra enriquecer o filme, nem faziam isso, só acrescentavam mais riqueza numa coisa que já era milionária de riqueza. E a riqueza (ou falta dela, ou desejo dela) é que tornou o filme tão verossímil e ao mesmo tempo tão fantástico. É como trinta e oito reais. Não são nada, mas são tudo.
Todas as atuações estiveram fantásticas. Os "globais", os desconhecidos, todo mundo, principalmente o personagem principal. Quequiaquilo. A fotografia era mundana, comum e linda. A música era excelente desde o início do filme até o último momento. Eu não piscava, eu devorava cada centímetro da telona.
Aí o filme ia chegando no final e eu lá, refestelado, embasbacado... e como se não bastasse, o filme lá ia terminando com uma nota 10, e subitamente ela virou um 11. Não, tem mais, nos cinco minutos finais, virou um 12...
O Homem que Copiava é uma das melhores experiências cinematográficas que eu já tive. De longe. É com orgulho que digo que os últimos grandes filmes que vi foram todos nacionais.