Sábado me inventaram uma festinha do pessoal aqui do serviço. Para não ser antipático, resolvi ir.

Primeiramente, como estou sem carro, fiquei na dependência do meu pai liberar o carro dele (coisa mais adolescente, impossível). Daí, cheguei na festinha às nove da noite. O horário de início da festa era às cinco.

Lá chegando, o pessoal estava indo ver um filme de um ex-funcionário, que filmou o pessoal nas vésperas de natal de 1989 a 91. Por umas duas horas, todos riam da cara dos velhos colegas. Eu e minha namorada, como não conhecíamos ninguém, ficamos lá com cara de pastel.

Nessas horas, a salvação sempre costuma ser a barriga; mas, para comer, não tinha nada além de caldos. Eu adoro caldos, mas como a festa foi na cobertura de um dos caras lá do serviço, o vento esfriou a maioria dos caldos (e da canjica, que eu adoro). Me virei com Coca Light e caldo de mandioca frio... e ainda tinha um garçom servindo as bebidas. Não sei se vocês sabem, mas eu odeio ser servido. Não gosto de garçom. Não da pessoa, mas do fato de que tem um cara fazendo algo que eu posso perfeitamente fazer por mim mesmo. Além do fato de que festinhas na casa de alguém que tem garçom tendem a ser extremamente grã-finas (que é sinônimo de 'chatas pra caralho'). Mais ou menos meia-noite e meia, disse "foda-se" para a boa educação e resolvi ir embora.

Aí, hoje, chega um e-mail do dono da festa... com a "conta" para cada um: quinze reais por cabeça. No meu caso, trinta, pois fui acompanhado. Vou pagar $30 por 3 caldos frios, um filme dos anos 80 e um garçom perfeitamente dispensável.

Nunca mais vou em festinhas do serviço. Mesmo que minha carreira dependa disso.