Vocês já notaram como todo mundo agora é DJ? Toda bandinha "neo-metal" tem DJ, todo programa de TV tem DJ... diz que na Europa vendem-se mais mixers e pick-ups do que guitarras. Só que, como o "mercado" para os DJs é bem restrito, a gente podia arrumar outros usos para o excesso de mão-de-obra, criando novos empregos, como:

DJ de banheiro de boate: Nesses tempos onde tudo que é diferente (mesmo que seja um lixo) é considerado cool pela juventude Jovem Pan, o DJ de banheiro é como um cinema com televisões em cada latrina: você solta o Mandela e não perde o filme, ou a música, no caso da boate. Hype total.

DJ para paradas militares: Nada melhor que o ritmo bate-estaca para dar o compasso da marcha dos soldados do dia 7 de setembro. Para os governantes mais moderninhos, alguns scratches e efeitos podem dar um tom bem "Guerra nas Estrelas" para o desfile. Altamente trendy, não acha? Pena não aceitarem gays no exército.

DJ para fila de banco: Como sobram DJs, é muito mais econômico para os bancos contratar um DJ pra "animar" a fila do caixa do que contratar mais caixas. É um excelente remédio pra impaciência dos clientes e o paraíso para os office-boys mais "clubbers". E quando você vai ao caixa automático, ele ainda informa o artista, música e nome do CD que o DJ está tocando. Suuuper moderno.

DJ para liquidação das Lojas Americanas: É só colocar um techno bem frenético para que os consumidores fiquem mais frenéticos e comprem mais, lucro garantido. E as ofertas são anunciadas direto pelo sampler do DJ: "Ca-ca-ca-camiseta rrrrrregata, (bzzzion!!) somente no-no-nove e noventa e nove!". Um must.