Foi o que fiz hoje. Conversei com o PixelBot, um projeto do Laboratório de Hipermídia da UFPE.

O diálogo, bem, foi estranho. Pixel tem, obviamente, o "jeitinho brasileiro": quando ele não sabia sobre o assunto em questão, ele dizia "taí, conheço alguns links a esse respeito...", e oferecia um link para uma pesquisa em um site de busca sobre o assunto em questão. Dizem que Pixel responde coerentemente até 65% das perguntas, mas não foi isso o que aconteceu: às vezes ele derrapava horrorosamente em perguntas simples, como:

: o que você pode me responder?
pixel : não pense assim, zé.

E às vezes ele respondia surpreendentemente bem perguntas que eu achava complexas:

: quem é seu pai?
pixel : eu fui criado por uma equipe do projeto virtus, coordenada pelo profesor andré neves.

Eu empolguei com o assunto e fui caçar outros chatbots...achei a
Alice. A Alice usa um padrão chamado AIML (Artifficial Intelligence Modeling Language). Estou falando com ela neste exato momento. Acabo de digitar a minha décima frase e ela respondeu TODAS inacreditavelmente coerentemente. Putz!!!! Nem na pergunta do "quem é seu pai" ela derrapou.
Obviamente Alice não é perfeita, mas ela tem muito a manha. É como uma mulher de verdade (hehehe), responde as perguntas com outras perguntas, não acredita no que você diz...
Por outro lado, Alice se comporta de uma maneira que eu nunca tinha notado em chatbots: ela percebe o contexto. Tentei forçar a "criatividade" de Alice, pedindo a ela que me desse um conselho. Ela desviou da pergunta, perguntei de uma maneira diferente, ela desviou da pergunta novamente, pedi que ela me ensinasse alguma coisa, e ela disse: Por que você quer tanto fazer isso? Interessante...