O velho é o novo bom
Ontem à noite no boteco caímos num assunto de "hábitos de leitura".
Ao longo dos anos o meu gosto por cinema e o eterno vício em jogos de computador não deixou sobrar muito espaço pra literatura. Pra piorar, quando eu entro numa dessas megalivrarias de shopping, eu sinto ainda menos vontade de ler.
Porque logo na entrada eu sou obrigado a me desviar das cinco prateleiras de auto-ajuda, depois dos livros oportunistas, e aí eu finalmente chego na... papelaria, ou na seção de livros de informática.
Por outro lado, eu me divirto em sebos. Neles comprei meus dois últimos livros, caindo aos pedaços, cuja relação custo-benefício foi assustadoramente alta: Eu, Robô e Admirável Mundo Novo.

Vale lembrar que o Eu, Robô reeditado, de livraria de shopping, custava quatro vezes mais.
Mas este último então, Admirável Mundo Novo, eu devo ter devorado em umas quatro horas no máximo, nos vôos entre São Paulo e BH, que acabaram se tornando meu "espaço de leitura". O resto dos engravatados do avião ficavam lendo o jornal ou coisas do tipo O Monge e o Executivo, e eu segurando minhas páginas desbeiçadas da obra-prima de Aldous Huxley...
Minha próxima incursão ao sebo deve ser para procurar o 1984, do Orwell. E estou aceitando outras dicas de leitura, favor usar os comentários e deixar um primo feliz.