Eu sei que isso é uma egotrip e que pouca gente vai entender, mas...

Glass Museum, do Tortoise, é uma das músicas mais bonitas que já ouvi em toda a minha vida.
Onde eu estava com a cabeça quando baixei esses MP3 do Paul Oakenfold?!?
A trilha sonora que o Air compôs para o filme The Virgin Suicides é um dos melhores discos de todos os tempos, escondido na prateleira das trilhas sonoras...
The Private Psychedelic Reel e Where do I begin? são, sozinhas, melhores que qualquer outra música que os Chemical Brothers fizeram depois do Dig Your Own Hole...
Ventura, dos Los Hermanos, é um herói. Eu nunca escutei esse disco mas também nunca deletei do HD, e ele vive sobrevivendo às minhas faxinas. Separei ele pra ser gravado num CD pra ouvir no carro. Quem sabe dirigindo eu me disponha a ouvir esses barbudos...
Eri e Markus Popp, a dupla chamada So, compôs um dos discos mais difíceis que eu gosto de ouvir. Como o Venice, do Fennesz, ou o Confusion is Sex, do Sonic Youth.
Tive um calafrio ao apagar um disco inteiro do Oliver Ho: será que eu estou parando de gostar de hard techno? Bom, baseado no tanto de DJ sets que eu ando baixando, acho que não.
Rebellion (lies), do Arcade Fire, toca toda hora no rádio. Resultado: em vez de promover a banda, no meu caso, acabou me fazendo enjoar da música.
O Mombojó foi a primeira banda brasileira a conseguir colocar a palavra "merda" numa música sem fazer a música ficar uma... merda.
Uma vez, Luiz gravou pra mim um CD duplo de uma coletânea de música eletrônica-experimental chamada "Clicks and Cuts". Outro dia eu fiz uma seleção das 10 melhores músicas da coletânea.

Tem uma, chamada Pop, composta por Curd Duca, que é basicamente aquele chiado de disco de vinil repetindo por um minuto e dezoito segundos.

Ela entrou nas 10 melhores...